O Governo vai reforçar o efetivo policial nos próximos 60 dias na região do município de Colniza (1.065km de Cuiabá), após o assassinato do prefeito Esvandir Antonio Mendes. A ação será integrada entre as Polícias Civil e Militar.
Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, durante o período da operação, policiais civis e militares irão reforçar o patrulhamento e as investigações de crimes ainda sem solução na região.
“O efetivo será aumentado com unidades especializadas das Polícias Civil e Militar. Além do patrulhamento, iremos reforçar as investigações daqueles crimes ainda pendentes, com aumento no número de investigadores”, disse o secretário, em entrevista para a Rádio Capital FM, nesta segunda-feira (18).
O número total de policiais ainda será definido pelos chefes das forças armadas do Estado.
“Hoje [segunda-feira], temos uma reunião com o comandante-geral da PM, Marcos Cunha, com o delegado-geral da Polícia Civil, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, para que juntos possamos definir qual será o efetivo empregado. Mas vamos aumentar bastante nossa capacidade de sermos preventivos, proativos e reativos, no sentido de fortalecer as investigações policiais no município”, explicou Gustavo Garcia.
O crime
O prefeito conduzia uma Toyota SW4 preta quando foi interceptado pelos criminosos, em um veículo SUV, preto, cerca de 7 quilômetros da entrada da cidade. O veículo foi ao encontro da caminhonete, momento que foram efetuados vários disparos contra o prefeito Esvandir que ainda conseguiu dirigir, mas acabou morrendo no perímetro urbano, na BR 174, esquina com a Rua 7 de Setembro. Outros dois disparos feriram o secretário Admilson, sendo um na perna esquerda e outro nas costas. O fato ocorreu por volta das 18h40, de sexta-feira (15).
Apontado como mandante da execução de Esvandir, Antônio Pereira Rodrigues Neto foi preso, no sábado (16), junto com dois pistoleiros contratados para o serviço Zenilton Xavier de Almeida e Welisson Brito Silva. A dupla confessou o crime que teria sido “encomendado” pelo empresário.
Antônio é empresário do ramo de combustíveis na cidade, dono de posto, e uma dívida com o prefeito pode ter motivado o assassinato. Com eles, foram apreendidos R$ 60 mil, em espécie. O dinheiro estava em um pacote do Banco do Brasil, sendo um montante de R$ 50 mil, e outros dois volumes de R$ 10 mil.