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Wilson Santos diz que prioridade do PSDB é reeleger Pedro Taques

Gazeta Digital

Diante da entrada no último ano de mandato do governador Pedro Taques (PSDB), o secretário de Estado de Cidades Wilson Santos (PSDB) avalia que é preciso mais um mandato à frente do Executivo estadual para concretizar o projeto tucano para Mato Grosso.

“Mato Grosso precisa continuar mudando, transformando e isso significa a necessidade da continuidade de um segundo mandato do governador Pedro Taques. Como ele pegou o Estado tão estragado, tão machucado, nesses primeiros 4 anos ele gastou praticamente suas energias arrumando a casa, corrigindo os erros, corrigindo as falhas, o desgoverno que houve. Então é preciso de mais um mandato pra que as mudanças continuem acontecendo”, disse em entrevista ao Gazeta Digital, na manhã desta terça-feira (19).

Diante desse planejamento do partido para 2018, ano eleitoral, Wilson afirma que todos os demais interesses em candidaturas devem ser pensados de forma conjunta. “Diante dessa necessidade, dessa prioridade, todas as demais candidaturas no PSDB são secundárias, nós não podemos ter projeto individual. O senhor Wilson Santos não tem que ter projeto individual dele, nós fazemos política no coletivo porque sozinhos somos muito fracos”, disse.

O tucano ainda complementou seu raciocínio dizendo que além de serem pensados pelo coletivo, as candidaturas secundárias devem estar a serviço do objetivo principal do PSDB, que é a reeleição de Taques. “Todas as demais candidaturas precisam subordinar-se ao interesse maior da sociedade, que é a continuação de um governo de transformações e de mudanças em Mato Grosso. Esse é o meu pensamento”, opinou o secretário.

O comentário de Wilson Santos serve como uma análise ao atual momento de “racha” dentro do PSDB, que mudou recentemente de presidente estadual por conta do interesse particular do deputado Nilson Leitão em se candidatar ao Senado Federal, em 2018, o que se chocaria os planos do partido em manter alianças com outras legendas.

Um exemplo é o Democratas, que têm no nome do ex-senador e secretário de Assuntos Estratégicos Jayme Campos (DEM) uma possibilidade de retorno a uma cadeira no Senado, em uma candidatura de apoio a Pedro Taques. Além de Jayme, o nome do ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) também é cotado para uma candidatura à mesma vaga, também dentro de um arco de aliança com o PSDB. Mesmo que indefinidas, tais alianças poderiam ser desfeitas de uma vez, caso o PSDB lance um nome próprio para o Senado, enfraquecendo a coligação tucana ao Governo do Estado.

Questionado sobre a relação do governador com esses aliados, Wilson afirmou que não tem acompanhado. “Eu não tenho participado muito porque a Secretaria me toma muito tempo, eu não tenho participado das articulações políticas, nem dentro do PSDB eu tenho tido participação ativa, mas o meu foco, não só como político, mas, pelo menos como professor de História, é que nós não podemos errar, vacilar. Mato Grosso é muito maior do que as nossas vaidades”, alfinetou, lembrando uma frase de Ulisses Guimarães: “Quem não reúne, desune”.

Ao ser perguntado se estaria disposto a abrir mão de uma candidatura para favorecer à reeleição de Taques, Wilson Santos defendeu que todos devem fazê-lo. “A [candidatura] do Nilson Leitão para o Senado, a de Wilson Santos para estadual, a do Maluf, a do Saturnino, a do Baiano Filho, a do Jajah e a de todos nós. Todos nós devemos continuar agindo coletivamente. O grande projeto para Mato Grosso é a continuação das mudanças, das transformações no Estado. Isso passa necessariamente pela reeleição do governador Taques”, asseverou.


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