"> Motorista de coletivo agride garçon – CanalMT
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Motorista de coletivo agride garçon

Da Redação

Garçom de 23 anos, J. S.L., do bairro Dom Aquino, em Cuiabá, registrou boletim de ocorrência policial, após ser agredido com socos e pontapés pelo motorista de um ônibus coletivo da linha 721/Avenida das Torres, da empresa Pantanal Transportes, nesta quarta-feira (21), por volta das 21h40, na avenida do CPA.

J. conta que passou mal e foi para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Pascoal Ramos, onde chegou às 15h. Que foi a esta UPA porque é, na opinião dele, a que atende mais rápido, embora seja bem longe da casa dele. Após avaliação médica, ficou internado tomando antibiótico na veia até as 21h.

Quando teve alta, pegou no ônibus na frente da UPA e afirma ter avisado ao motorista que estava com o cartão transporte descarregado mas tinha dinheiro para pagar a viagem.

“O motorista falou para eu subir que tinha outros passageiros na mesma situação”, conta o garçom que, ainda está se sentindo mal e agora dores devido à agressão.

O ônibus não estava cheio e seguiu o itinerário. No meio da viagem, de acordo com Jonathan, entrou um conhecido do motorista e também não pagou, mostrando o dinheiro para a câmera interna e descendo em seguida.

“Quando chegou no meu ponto final – e no caminho não encontramos nenhum fiscal para recarregar meu cartão – falei que precisava descer. Mas o motorista se irritou comigo do nada, disse que ia me levar até um fiscal e que eu só ia descer em frente dele. Foi então que retruquei, dizendo que deveria ter feito o mesmo com o conhecido dele que viajou sem pagar”, detalha o rapaz sobre a discussão que aconteceu no coletivo.

O motorista mandou que decesse e ele disse que não, segurou na catraca, e disse que agora queria ir até o fiscal, a quem ia contar o que ocorreu.

Segundo J. e conforme fez constar em boletim da ocorrência registrada na Delegacia de Polícia da avenida da Prainha, por volta das 23h, o que aconteceu em seguida foi uma sessão de violência.

“Me deu socos no rosto, daí eu virei e ele continou me dando murros nas costas. Eu segurei na catraca porque não queria descer, mas ele foi até a mochila dele, vermelha, e pegou um canivete, me ameaçando de morte com ele. Resolvi descer e quando já estava fazendo isso, me empurrou e jogou meu fone encima de mim, na calçada”, narra a vítima.

 


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