O governador Pedro Taques (PSDB) esteve na tarde desta terça-feira na posse dos novos servidores da Educação, aprovados em concurso recente. Durante o evento, Taques comentou sobre a saída do Democratas e também do PSD da base do governo.
Ele deu a entender que acredita na permanência das duas siglas como suas aliadas na eventual disputa da reeleição. Taques afirmou que não recebeu nenhum comunicado oficial do PSD, partido de seu vice-governador, Carlos Fávaro.
Em reunião na última semana, a legenda decidiu adotar uma postura independente em relação ao Governo do Estado e que iria colocar os cargos no executivo estadual a disposição. O vice-governador e presidente estadual do PSD também ressaltou que o compromisso feito com Pedro Taques na campanha de 2014 só valeria até este ano.
Taques ironizou e deu a entender que conta com o partido para a sua reeleição. “Não recebi nenhuma comunicação oficial do PSD até porque eles não decidiram absolutamente nada oficial sobre isso. Inclusive, falei com o secretário Domingos Sávio (Ciência e Tecnologia) e ele manifestou o desejo de permanecer no Governo. Meu relacionamento com o Fávaro é excelente, normal, entre governador e vice. Ele falou que não tem nenhum compromisso para além de 2018. A eleição será em 2018, né?”, apontou.
Pedro Taques também ironizou Jayme Campos, ao utilizar uma frase dita pelo ex-senador na metade do ano passado. Ele afirmou que o governador não “seria mordido por essa cobra”.
O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande fez esta afirmação, na época, ao negar que disputariam uma eleição contra Taques. “Pelo o que consta, os dois são aliados do governador Pedro Taques. Então, dessa cobra, ele não será mordido”, disse Jayme na ocasião. “Só falo de eleição, depois da canjica. Mas o ex-senador Jayme Campos pode ter certeza, como ele disse, desta cobra ele também não será mordido. Tenho uma amizade com ele, o Dilmar Dal Bosco e pelo DEM, há bastante tempo”, afirmou Taques.
JUÍZA
O governador comentou sobre a possibilidade da juíza Selma Rosane Santos Arruda, que teve seu pedido de aposentadoria assinado nesta terça, pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rui Ramos, se candidatar a um cargo público nas eleições deste ano. No entanto, ele afirmou que só irá conversar com a magistrada após a publicação do ato no Diário Oficial. “Recomendo que todas as pessoas de bem, sérias, entrem na política. Jornalistas, professores. Sobre ser vice, ainda não conversei com ela a esse respeito. Ela é magistrada e não tem como conversar política com magistrado antes que saia a publicação no Diário Oficial de sua aposentadoria”, completou.