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PP proíbe filiados de fazer campanha para Taques e faz ameaça

Leonardo Heitor

O presidente estadual do PP e deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) afirmou na manhã desta segunda-feira, durante entrevista coletiva, que o presidente municipal do partido, Demílson Nogueira, nomeado recentemente para a presidência do Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat), não poderá fazer campanha para o atual governador Pedro Taques (PSDB), sob risco de ser expulso da sigla. A nomeação de Demílson ao Intermat foi vista, nos bastidores, como uma tentativa de aproximação de Pedro Taques com o Partido Progressista, buscando um possível apoio da sigla para as eleições deste ano, o que já foi descartado pela legenda após uma reunião, realizada na última semana. Ezequiel afirmou que ficou definido que a partir de agora, nenhum filiado poderá assumir cargo no Governo. “Nesta questão do Demílson, que acabou assumindo o Intermat, definimos que era uma questão pessoal dele, pois o PP em momento algum autorizou ou irá autorizar alguém assumir um cargo no Governo. Inclusive, ficou decidido que a partir daquela data, qualquer membro que for assumir, ou deixa o partido, ou poderá sofrer alguma sanção. Ele, como foi algo mais pessoal, marcamos então daquela data para frente. Deixa ele lá e a partir de agora, não permitiremos mais isso”, afirmou.

Ezequiel Fonseca revelou que soube da ida de Demílson para o Intermat pela imprensa, após ser questionado por um jornalista. De acordo com o deputado federal, o presidente municipal do PP afirmou que era uma questão pessoal e que tinha vontade de assumir o cargo. Fonseca destacou que o partido não apoiaria, mas que é uma decisão particular. O deputado federal, inclusive, determinou que, mesmo no cargo, o Progressista está proibido de fazer campanha a favor de Pedro Taques nas eleições deste ano, apontando inclusive contradições do novo presidente do Intermat. “Lá atrás, o próprio Demilson fez uma moção de repúdio contra o governador, por conta dos grampos. Inclusive apontei isso a ele e disse que ele precisava ter um pouquinho de coerência. Orientamos isso para todos. Houve sim, um grupo que tinha tendência em querer apoiar o Pedro. O que fizemos foi estancar esta dúvida. O Demílson, por exemplo, pode continuar no Intermat, mas não pode fazer campanha para o Pedro. Se fizer, terá que sair”, destacou.

CASSAÇÃO

Ezequiel Fonseca também comentou a situação vivida por dois filiados ao PP. O suplente de vereador Luis Cláudio entrou com um pedido de cassação contra o vereador Diego Guimarães, após o titular ter, em tese, tomado posse como presidente do Intermat.

Para o presidente estadual do PP, a cadeira na Câmara Municipal é o principal motivo pelo pedido e não quis adentrar no imbróglio. “Até então, eu estava entendendo esta junção deles e para mim estava tudo certo lá. Aí de repente, aparece isso, e é algo que também preciso compreender. Lá atrás, quando o Diego assinou a CPI e começou a se direcionar a uma forma fora da orientação do partido, orientei que se tratava de algo relativo ao diretório municipal, que apenas conversou com ele. Depois, veio a história do Intermat, chegou a ser nomeado e me parece que a causa é que ele não poderia ser, porque a constituição fala que ele sendo vereador, não pode assumir o cargo na autarquia. O Luis Cláudio é suplente. Se ele perde o cargo, quem será o beneficiado? Pode ser por isso”, pontuou.(FolhaMax)


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