"> Corpus Christi deve garantir Savi preso até dia 14 de julho – CanalMT
Reprodução

Corpus Christi deve garantir Savi preso até dia 14 de julho

A Gazeta

O feriado do dia 31 de maio, dia de Corpus Christi, impedirá a retomada do julgamento no Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) do deputado estadual Mauro Savi (DEM), preso por suspeita de participação em desvios no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), fatos investigados nas operações Bereré e Bônus. O impasse deve permanecer até o dia 14 de junho, próxima sessão do Pleno do Tribunal de Justiça (TJMT).

As chances de Savi sair da prisão antes do dia 14 do próximo mês estão em recursos em outras instâncias. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já negou em fase liminar um pedido que buscava anular todo o inquérito das operações. O Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser acionado nos próximos dias.

Savi e outras 5 pessoas foram presas durante a Operação Bônus, 2ª fase da Operação Bereré, deflagrada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco-Criminal) no dia 9 de maio. As prisões foram determinadas pelo desembargador José Zuquim, que também determinou o cumprimento de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo e Brasília.

No Tribunal de Justiça, o adiamento do julgamento ocorreu em razão do pedido de vista do processo feito pelo desembargador Marcos Machado. O julgamento se encerrou com 16 votos contrários a soltura do deputado e 2 votos a favor.

O parlamentar é acusado pelo Ministério Público (MPE-MT) de fazer parte do núcleo de liderança de uma organização criminosa que desviou cerca de R$ 30 milhões do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso.

De acordo com a Operação Bônus, que desmantelou o esquema, a organização criminosa era formada por 41 pessoas, entre elas, políticos, funcionários públicos e empresários que se utilizavam do contrato da empresa EIG Mercados Ltda (antiga FDL) junto ao Detran para lavagem de dinheiro e recebimento de propina.

Na decisão que prendeu e afastou Savi, Zuquim afirmou que o parlamentar mescla “as atividades relacionadas com o exercício do mandato parlamentar que ocupa com as ações atinentes aos esquemas de recebimento ilícito de vantagens indevidas, dando roupagem de licitude àquilo que, segundo as investigações, é ilícito”.


O que achou desta matéria? Dê sua nota!:

0 votes, 0 avg. rating

Compartilhar:

Deixe uma resposta