"> Chefe do MPE alega que ex-secretário age como “biruta de aeroporto” – CanalMT
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Chefe do MPE alega que ex-secretário age como “biruta de aeroporto”

Leonardo Heitor

O procurador-geral de Justiça, promotor Mauro Curvo, chamou o ex-secretário de Fazenda (Sefaz), Éder de Moraes Dias, de ‘biruta de aeroporto’. O chefe do Ministério Público Estadual (MPE) afirmou que o ‘ex-homem forte’ de Silval Barbosa muda os depoimentos toda semana.

Mauro Curvo também comentou, na tarde desta terça-feira, durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) que investiga o caso das cartas de crédito no MPE, sobre o tempo longo em que a apuração se arrasta no legislativo estadual. “Prefiro acreditar que se quer buscar esclarecimentos em relação a uma situação trazida pelo Eder Moraes, lá atrás, e já está aí há quase dois anos. Estamos à disposição para prestar os esclarecimentos, e lembrando que esta questão, por duas vezes, foi vista pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que não viram ilegalidade nenhuma. Não entendemos este tempo todo. Não sei se existe outra CPI que atingiu tudo isso. Não temos como saber porque chegou a este período longo”, apontou.

As declarações do ex-secretário, que voltou a atacar o MPE recentemente durante uma entrevista, também foram comentadas por Mauro Curvo. Ele destacou a falta de credibilidade de Éder de Moraes Dias e chegou a chamá-lo de “biruta de aeroporto”.

“Se alguém tem gravados todos os depoimentos que ele já deu a respeito destes fatos, verá que ele muda igual biruta de aeroporto com o vento. É até difícil de falar sobre o que ele comentou, por que ele diz algo hoje, e na semana que vem outra coisa. Não dá para se discutir numa situação destas”.

BERERÉ

O procurador-Geral de Justiça também comentou o julgamento do deputado estadual Mauro Savi (DEM), preso durante a deflagração da Operação Bereré, há 15 dias. Para ele, a prisão se faz necessária para preservar as investigações. “Pelo que foi colocado na denúncia, a participação do deputado Mauro Savi teria sido bastante decisiva e de comando, nesta organização que em apenas um contrato, drenou quase R$ 30 milhões de dinheiro público em proveito próprio”.


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