O pré-candidato a governador Dilceu Rossato (PSL) está analisando se recua do seu projeto político e passa a apoiar a candidatura de Otaviano Pivetta (PDT) nas eleições de 2018. Apesar de ainda não estar confirmado o recuo, o PSL já analisa partir para esse “plano B”.
Rossato e Pivetta, que foram prefeitos de Sorriso e Lucas do Rio Verde, respectivamente, reuniram-se na terça-feira (5) para discutir a possibilidade do apoio.
Embora não tenham batido o martelo quanto à desistência da pré-candidatura de Rossato, tudo indica que é ele quem vai desistir do projeto político em razão da musculatura que a candidatura de Pivetta possui, em comparação com a de Rossato.
Apesar disso, o anúncio de quem abrirá mão da disputa dependerá da conclusão das avaliações sobre a conjuntura eleitoral e consultas a aliados. De acordo com o presidente do PSL, deputado federal Victório Galli, embora não tenha sido comunicado oficialmente sobre a desistência de Rossato, a sigla já possui outra alternativa.
“Nosso candidato ainda é Rossato. Mas, se ele desistir, não afetará o nosso projeto, pois temos o plano B, que é ouvir outros pré-candidatos ao Governo.”, disse.
Segundo Galli, caso haja a desistência, o partido vai iniciar conversas para fazer composição com a majoritária “que melhor se adequar com os nossos projetos”.
Inclusive, Galli e a pré-candidata ao Senado, juíza Selma Arruda, já se reuniram com o governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição.
“Vamos conversar e ver quais as propostas, o que é bom para o partido. Vamos nos coligar com quem abrir espaço no palanque para Bolsonaro e Selma, que são nossas prioridades”, apontou.
Apesar das exigências, o deputado informou que a decisão de coligação será tomada pela direção nacional do partido. “Quem vai decidir e bater o martelo vai ser o PSL nacional; nós vamos ouvir os demais candidatos e ver a melhor opção”, encerrou.