Acompanhando o governador Pedro Taques (PSDB) na maioria dos eventos públicos nas últimas semanas, o deputado estadual Guilherme Maluf, também do PSDB, afirma que a rejeição do político está em queda. “Nas pesquisas que tenho acompanhado, a rejeição do governador Pedro Taques já foi bem maior do que é hoje. E nós não temos data, nem hora ou um ponto de partida. Nós já estamos trabalhando a candidatura do governador Pedro Taques. Nossa expectativa é realmente de diminuir a rejeição”, disse em entrevista à Rádio Capital FM, nesta quinta-feira (28).
Maluf acredita na possibilidade de o correligionário, mesmo com dificuldades na campanha, ser eleito ainda no 1º turno do pleito que irá ocorrer em outubro deste ano. “Eu acho que esse fato pode acontecer sim. O governador ganhar no 1º turno não é muito fácil, até porque nós temos candidatos colocados já como Mauro Mendes e Wellington Fagundes. Então, é uma eleição muito disputada”, disse.
Guilherme Maluf aposta nos últimos meses de Taques no comando da máquina pública para conseguir reverter de vez a rejeição e garantir um 2º mandato como chefe do Executivo Estadual. “O governador tem muita coisa pra mostrar e acredito que ele possa reeleger. Tem muita coisa pra entregar também e reverter essa rejeição dele nessas entregas e na demonstração do que ele fez à frente do governo”, avaliou.
Questionado sobre o mote da campanha de Taques, que em sua 1ª eleição foi a da honestidade contra a corrupção atribuída ao ex-governador Silval Barbosa, Maluf acredita que esta não será a principal bandeira. Taques é alvo de investigações na chamada “grampolândia pantaneira” e seu governo também foi atingido pelas operações Rêmora e Convescote, deflagradas pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) para combater esquemas de corrupção.
“O rastro de corrupção no governo dele foram denunciados, estão sendo apurados. Então eu não vejo uma forma direta de comprometimento do governador Pedro Taques. Há muita coisa pra acontecer, essa bandeira da honestidade é importante, mas não vai ser a mais importante de todas”, argumenta o aliado.