A Polícia Federal (PF) em Mato Grosso está atenta a possíveis irregularidades ou fraudes que possam ser praticadas durante o período eleitoral deste ano, em Mato Grosso. Para isso, vem se reunindo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) e o Ministério Público Eleitoral.
Nos encontros, estão sendo discutidos os detalhes das eleições, formas de atuação e planejamento operacional nos 141 municípios mato-grossenses. Entre os focos, estão possíveis fraudes ou financiamento eleitoral com base no caixa 2. “Todo ano, via de regra em eleição são realizadas prisões no transporte irregular de eleitores e compra de voto, além da boca-de-urna. Isso tem sido praxe”, informou o corregedor da PF, o delegado Carlos Eduardo Andrade.
No Estado, embora a PF conte com uma delegacia especializada em questões eleitorais, todo efetivo, hoje em torno de 300 policiais, será empregado para atuar durante o período eleitoral, conforme o superintende da Polícia Federal em Mato Grosso, Áderson Vieira Leite.
O superintende reforça que a PF tem se reunido com as diversas instituições no sentido de alinhavar estratégias e frentes de atuação no combate à corrupção, como a Segurança Pública (Sesp), de Justiça (Sejudh) e Ministério Público. “Isso tem sido uma constante. (Ante)Ontem tivemos a oportunidade de conversar com representantes da Delegacia Fazendária e amanhã (hoje) teremos uma workshop em que convidamos as forças estaduais a participarem conosco junto com a Receita Federal”, destacou.
Nesse período, também não é descartada novas operações inclusive, envolvendo políticos. “É provável que até a realização das eleições nós tenhamos ações de repressão nessa área”, comentou.