O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo (PSB), afirmou na terça-feira (1º) que não existe previsão orçamentária para destinar R$ 82 milhões ao novo Pronto-Socorro, convênio inicialmente pensado pelo ex-governador Pedro Taques (PSDB) junto com a prefeitura de Cuiabá. O Tribunal de Contas (TCE) barrou o pagamento a pedido do governador Mauro Mendes (DEM).
“O governo do Estado gastou o recurso e não passou para a prefeitura. Foi um compromisso assumido na gestão do governo anterior”, afirmou Figueiredo, secretário escolhido por Mendes, substituto de Taques no Palácio Paiaguás.
Em 2018, Ainda na gestão do tucano, o estado se comprometeu a repassar R$ 82 milhões ao Fundo Municipal de Saúde de Cuiabá, em 30 parcelas mensais de R$ 2,7 milhões, a título de apoio no custeio do novo Pronto-Socorro.
A portaria previa que apenas uma das parcelas seria arcada pelo ex-governador Pedro Taques. O custeio de todo o restante causaria grande impacto na gestão de Mauro Mendes. O democrata acionou o TCE e conseguiu barrar a questão.
Alheio ao problema de transição, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), ainda aposta num diálogo que possibilite o pagamento das parcelar como planejado inicialmente.
O secretário Gilberto Figueiredo, porém, lança todas as fichas em algum fato novo que apresente uma fonte de recursos ainda desconhecida. “Não está previsto no orçamento. Vai depender do governador, se ele conseguir um recurso para ajudar. Neste momento, o recurso não existe”, finalizou.