"> Após rejeição do acordo do Brexit, Theresa May enfrenta votação de moção de desconfiança – CanalMT
Reuters/Peter Nicholls

Após rejeição do acordo do Brexit, Theresa May enfrenta votação de moção de desconfiança

G1

Após sofrer uma imensa derrota na votação de sua proposta de acordo para o Brexit, a primeira-ministra britânica, Theresa May, enfrenta nesta quarta-feira (16) uma nova votação decisiva. O Parlamento irá avaliar uma moção de desconfiança contra seu governo, que pode resultar na perda de seu cargo.

A moção foi proposta pelo líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, imediatamente após a votação do Brexit, na terça. A justificativa apresentada foi que, em dois anos de governo, May não conseguiu elaborar uma proposta boa o suficiente para ser aprovada pela maioria no Parlamento.

Em dezembro, May já havia sido alvo de moção semelhante apresentada por seus colegas de partido, o Conservador. Na ocasião, ela venceu a votação interna e foi mantida no cargo.

Segundo a imprensa britânica, a premiê deve sobreviver ao teste e obter os votos necessários para continuar no poder.

Como funciona

Quando uma moção de desconfiança é apresentada, o governo tem questionada sua capacidade de exercer a liderança, e por isso é realizada uma votação para verificar se o líder deve ou não permanecer no cargo.

Caso May perca a votação desta quarta, ela pode renunciar ao cargo por iniciativa própria. Mas o Partido Conservador pode insistir em seu nome, apresentando-a novamente como candidata para permanecer no posto de primeira-ministra.

O mais provável em um caso desses, no entanto, é que o partido apresente outro candidato para substituí-la. Outros partidos também podem lançar seus próprios candidatos ao cargo e os parlamentares têm um prazo de 14 dias para tomar uma decisão.

Se ao fim desses 14 dias nenhum nome for definido – ou seja, nenhum partido conseguir comprovar que tem capacidade para liderar o governo, nos termos da legislação – o Parlamento é dissolvido e são convocadas eleições gerais a partir de 25 dias úteis.

O partido que obtiver a maioria nessas eleições gerais conquista então o direito de indicar o próximo primeiro-ministro.

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