Servidores púbicos de Mato Grosso amanheceram nesta quarta-feira (23) ainda no plenário da Assembleia Legislativa (ALMT). Alguns dos presentes seguem convocando mais trabalhadores. O objetivo é reunir mais pessoas e fortalecer a batalha contra projetos de lei do governo Mauro Mendes (DEM).
Os envolvidos também temem desocupação forçada com uso da Polícia Militar (PM) para que ocorra sessão de votação. O método violento, porém, está temporariamente descartado.
O juiz Paulo Márcio Soares de Carvalho, da 4ª Vara Especializa da Fazenda Pública de Cuiabá, concedeu liminar à presidência da Assembleia Legislativa para retirar os servidores que estão ocupando o plenário e outras dependências. Contudo, o magistrado indeferiu o pedido de uso de força policial alegando a complexidade da situação.
Os servidores tentam impedir a votação de projetos, enviados pelo Poder Executivo, que extingue órgãos públicos e impede a concessão de benefícios à carreira no serviço público.
Os deputados, em busca de concluir as votações, especulam que o exame dos projetos ocorra em lugar distante do plenário. O regimento interno da Casa de Leis permite realocação do local.