O Senado recebe nesta sexta-feira (1º) dois novos representantes de Mato Grosso. Jayme Campos (DEM), vai para o segundo mandato, tendo sido eleito com 17,8% dos votos válidos. Já a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), a mais votada na disputa, conquistou em sua primeira eleição 24,6% dos eleitores.
Selma Rosane Santos Arruda, 55 anos, é natural de Camaquã (RS) e juíza aposentada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Atuou em vários municípios do Estado e, no comando da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, atuou nas operações que resultaram na prisão do ex-governador Silval Barbosa e de outros políticos. Também foi advogada.
A juíza foi uma das candidatas que fez campanha impulsionada pela popularidade do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). Os dois que concorreram na chapa dela como suplentes também são do PSL: Beto Possamai e Clerie Fabiana.
Jayme Veríssimo de Campos nasceu em 13 de setembro de 1951, em Várzea Grande. Iniciou sua carreira pública ainda pela Arena, nos anos de 1970, ajudando o irmão Júlio Campos em campanhas eleitorais. Foi prefeito por três mandatos em Várzea Grande, na Região Metropolitana de Cuiabá. Exerceu o cargo de governador de Mato Grosso, entre 1991 e 1995, e foi senador entre 2007 e 2015.
Neste segundo mandato, Jayme Campos terá Fábio Garcia (DEM) e Cândida Farias (MDB) como primeiro e segundo suplentes.
Nas eleições de outubro do ano passado, foram escolhidos dois candidatos ao Senado porque o mandato é de oito anos, mas as eleições ocorrem de quatro em quatro anos. A cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras. Neste ano, 54 vagas estavam em disputa no país.
Ainda por Mato Grosso, Wellington Fagundes (PR) ficará mais quatro anos no Senado. O republicano tentou a vaga de governador pelo Estado, porém, ficou em segundo lugar, perdendo para Mauro Mendes (DEM).