Atualizada às 10h46 – Deputado federal Nelson Barbudo (PSL) expôs nesta sexta-feira (3) em uma rede social a sua contrariedade contra a indicação do novo superintendente do Incra em Mato Grosso, Claudinei Chalito da Silva, ligado ao PT. Nomeação já foi barrada, inclusive, com direito a correção no Diário Oficial da União. Ato foi tornado sem efeito.
Chalito sucede Carlos Eduardo Barbieri Gregório, próximo de líderes do MDB, que ocupava interinamente o cargo. A notícia veio à tona nesta quinta-feira (2) e contrariou outros correligionários do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em Mato Grosso, sobretudo, pela posição antagônica entre o PT e o partido do presidente.
“Meu apoio é para que seja um funcionário de carreira e que não trabalhe de maneira ideológica. Afirmo ainda que para o INCRA não pode haver uma indicação individual e sim que venha de comum acordo da bancada Mato-grossense. Não aceito mesmo um petista nomeado, isso é tudo que Mato Grosso não precisa”, reforça um trecho da postagem de Barbudo, na sua contra do facebook.
Barbudo também reclama da forma como a imprensa de Mato Grosso tratou o assunto. “Anuncia-se a nomeação de um declarado opositor do Governo Jair Bolsonaro para o INCRA/MT e a notícia repercute negativamente, com razão, por todo o estado. Me posiciono e ajo para que seja desfeita a operação e a divulgação é que quero derrubar o novo superintendente por não ser um ‘indicado meu'”, contesta o parlamentar.
Leia a integra da postagem:
“Anuncia-se a nomeação de um declarado opositor do Governo Jair Bolsonaro para o INCRA/MT e a notícia repercute negativamente, com razão, por todo o estado. Me posiciono e ajo para que seja desfeita a operação e a divulgação é que quero derrubar o novo superintendente por não ser um “indicado meu”. Meu apoio é para que seja um funcionário de carreira e que não trabalhe de maneira ideológica. Afirmo ainda que, para o INCRA não pode haver uma indicação individual e sim que venha de comum acordo da bancada Mato-grossense. Não aceito mesmo um petista nomeado, isso é tudo que Mato Grosso não precisa”.