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Irmão e sobrinho são mandantes da morte de tio de deputada de MT

Da Redação

A morte de Joaquim Riva, tio da deputada Janaína Riva (MDB), foi encomendada pelo próprio irmão e sobrinhos da vítima. Ambos estão com a prisão decretada e são considerados foragidos da justiça. A vítima, conhecida como “Tio Quincas”, foi morta em março deste ano na cidade de Dores do Rio Preto, no Espírito Santo (ES).

Os suspeitos são: Geraldo Riva, irmão da vítima, e José Henrique Riva, sobrinho de “Tio Quincas”.

O delegado Carlos Henrique Engelmann, responsável pelas investigações, explicou em entrevista a uma rádio que a ordem para o crime saiu da cidade de Juara. As investigações avançaram com a prisão de dois indivíduos no Rio de Janeiro.

Durante as investigações apurou-se que um dos presos teria ligação com uma determinada pessoa moradora de Juara. Os policiais capixabas descobriram  a identificação desse indivíduo e representaram pela sua prisão preventiva.

No dia 10 de junho, foi preso Valdeir Soares dos Santos, apontado como “intermediário” entre os mandantes e os executores do crime. Em interrogatório, ele confessou sua participação e revelou a participação do irmão e sobrinho da vítima no caso.

Valdeir relatou que, depois de receber determinada quantia em Juara, teria viajado para a cidade de Diadema em São Paulo, onde teria encontrado com uma pessoa que  considera por tio. Esse “tio” teria subcontratado terceiros, e esses então teriam ido com Valdeir para o município de Dores do Rio Preto.

Depois de certificarem da real identificação de Joaquim Riva, teriam então promovido o assassinato da vítima.

Após a oitiva, o delegado passou todas as informações do interrogatório para o delegado de polícia do Espírito Santo e a autoridade policial representou pelas prisões do irmão do Joaquim Riva, Geraldo Riva e do sobrinho dele José Henrique Riva.

As prisões foram deferidas pelo juízo da comarca de Dores Rio Preto. Os investigadores realizaram diligencias para que as capturas fossem efetivados na comarca de Juara, porém, não foi possível já que os mandantes do crime fugiram.

As investigações apontam ainda que a morte de Joaquim Riva ocorreu porque ele havia ameaçado o sobrinho José Henrique de morte. Policiais capixabas chegaram a obter uma gravação em que a vítima dizia que “não gostava nada dele e que seria a pessoa que ele mais odiava no mundo e poderia demorar o tempo que fosse ele iria matar o sobrinho”.

R$ 30 MIL

O delegado revelou que o valor contratado pela morte de Joaquim Riva foi de R$ 30 mil. Destes, o sobrinho da vítima pagou R$ 15 mil e o restante foi quitado após o serviço ter sido concluído.(FolhaMax)


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