"> Seduc prorroga dois contratos de empresa citada na Rêmora – CanalMT
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Seduc prorroga dois contratos de empresa citada na Rêmora

Da Redação

A secretária de Estado de Educação (Seduc), Marioneide Angélica Kliemaschewsk, prorrogou dois contratos que a pasta possui com a empresa Jer Engenharia Elétrica e Civil, alvo da Operação Rêmora, deflagrada pelo Ministério Público do Estado (MP), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado), em maio de 2016 e que desbaratou um esquema de fraude em processos licitatórios da pasta, mediante pagamento de propina. O primeiro contrato, de número 046/2018, foi aditado em 390 dias, passando a ter seu prazo de vigência entre 4 de junho de 2019 e concluindo em 28 de junho de 2020.

Já o segundo, de número 086/2018, teve seu prazo ampliado em 270 dias, cuja vigência será a partir do dia 9 de junho deste ano até 5 de março de 2020.

Nenhum dos dois contratos teve aditamento do valor, ou seja, os preços firmados continuam os mesmos. A Operação Rêmora foi o primeiro escândalo de corrupção da gestão Pedro Taques (PSDB), eleito sob o discurso de honestidade.

O principal alvo das investigações é o ex-titular da Seduc, Permínio Pinto, que usaria seu cargo para promover os esquemas. Segundo ele, que acabou se tornando delator do caso, o esquema foi montado para pagar dívidas de campanha de Taques.

Estas dívidas eram referentes a doações de empresários que exigiam devolução do dinheiro “investido” na campanha do tucano. Apesar de ter sido citado por Permínio em sua delação, ainda não há provas do envolvimento do ex-governador no esquema, ao menos, não pública, já que a delação está sob sigilo.

Ainda não há levantamento do quanto foi desviado. O que se sabe é que os processos licitatórios eram fraudados para que a organização promovesse o direcionamento do processo.

Em troca de firmar contrato com a Seduc, todos eles superfaturados, os empresários faziam devolução de parte do dinheiro. Desta propina, 25% ficava com Permínio, como comissão, e o restante era utilizado na “devolução” aos empresários. Os contratos fraudados somam o valor de R$ 56 milhões, mas não há informações sobre qual a proporção deste valor foi desviada. ( FolhaMax)


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