O governador Mauro Mendes afirmou que o Estado já aplicou mais de R$ 100 milhões em multas por queimadas ilegais neste ano. Cada multa varia de R$ 1 mil a R$ 7,5 mil por hectare danificado.
Mendes concedeu entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan de São Paulo, nesta terça-feira (08.09). Na ocasião, o gestor relatou que há mais de 2.500 homens empregados para combater os incêndios criminosos em Mato Grosso.
De acordo com o governador, o sistema de monitoramento por satélite permite que o Governo do Estado obtenha imagens de todo o território quase que em tempo real.
“E com a qualidade das imagens disponíveis, conseguimos identificar se aquilo foi um acidente, como tem acontecido, e identificar quando há uma presença de uma máquina, de uma pessoa, e isso caracteriza de forma inequívoca que houve uma ação humana. E aí o Governo tem sido implacável, aplicando aquilo que prevê a legislação brasileira quando o incêndio é criminoso, é intencional. Até o presente momento, já aplicamos mais de R$ 100 milhões em multas por queimadas ilegais”, relatou.
Mendes registrou que há uma grande força-tarefa em campo para prevenir, combater e autuar os casos de queimadas ilegais em todo o estado.
“Temos hoje mais de 2.500 homens empregados no combate ao incêndio em todo o estado, utilizando veículos, aeronaves, tudo o que é possível fazer para minimizar esse impacto diante do momento que estamos vivendo: grande período de estiagem, umidade baixa. Essas condições desfavoráveis contribuem para que, quando iniciado o fogo, se propague numa velocidade muito grande”, afirmou.
O governador ainda lamentou que muitas pessoas insistam em cometer danos ambientais e garantiu que o Governo de Mato Grosso continuará tendo tolerância zero com esses crimes.
“O Governo não tem interesse que queime. O produtor, quando queima uma palhada, tem um prejuízo gigante. Nenhum produtor tem interesse em queimar nada, muito menos a pastagem. Agora, é muito lamentável que muitas pessoas façam isso de maneira criminosa e isso gere incêndios. O Governo está apurando, fazendo perícia com as imagens, identificando se aquilo foi acidental ou criminoso, e aplicando aquilo que determina a legislação brasileira. Não somos coniventes com qualquer queimada. Quem insistir na ilegalidade, vai se dar mal”, completou.