Carlos Henrique, 19 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio após por ter sido acusado de estupro contra uma criança, na região do Morada da Serra, em Cuiabá. O estupro foi descartado após exames periciais comprovarem que não houve conjunção carnal na criança, mas ele acredita que a mãe da criança mandou matá-lo buscando vingança.
Segundo divulgado nesta terça-feira (19), no programa de televisão ‘Olho Vivo na Cidade’, a denúncia do estupro foi registrada há cerca de 5 meses. A mãe da criança apontou o rapaz como o principal suspeito. O acusado se apresentou à polícia, acompanhado dos pais e alegando inocência, mas, ainda assim, permaneceu preso por cerca de 60 dias. Após investigações, ficou comprovado que não houve conjunção carnal na criança, descartando a hipótese de estupro. No entanto, o rapaz alega que a mulher não busca vingança pelo suposto estupro, e sim por um relacionamento mal resolvido entre eles.
“Eu já não estava mais aceitando as coisas erradas que ela estava fazendo e dizendo na igreja. Comecei a perceber que ela era uma coisa e dizia ser outra e aquilo começou a me incomodar, e eu tentei terminar o relacionamento. Ela me ameaçou dizendo que se eu não ficasse com ela eu não ficaria com mais ninguém. E, em seguida, começou a fazer as ameaças”, disse o rapaz.
Na última sexta-feira (15), por volta das 8h, Carlos estava na casa da avó, na região do Santa Rosa II, quando foi chamado por 5 homens armados. Eles colocaram uma arma na cabeça dele e o obrigaram a segui-los. Segundo a vítima relatou, já no matagal, após ter sido espancado, os suspeitos ligaram para a acusada e perguntaram o que era para ser feito com o rapaz.
Com a ligação no viva-voz, Carlos disse que ouviu o momento em que a mulher disse que era para que os acusados arrancassem sua cabeça e enterrassem o corpo ali mesmo no local. Minutos depois os acusados ouviram gritos chamando pelo nome de Carlos. Na sequência, os suspeitos fugiram do local e o rapaz foi encontrado pela mãe e familiares que o levaram para o hospital para receber atendimento médico.
A denúncia foi registrada junto à Polícia Civil e será investigada.
Fonte: Leticia Kathucia | Folhamax